Bauhaus 1919 -3
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Bauhaus: um guia sobre a história e os principais personagens da escola alemã
Há um século, uma escola revolucionária foi fundada na Alemanha. Apesar de ter durado apenas 14 anos, sua filosofia continua presente no ensino e na prática do design contemporâneo
Um time de professores com talento extraordinário também fez a diferença. A proposta de Gropius era ambiciosa: não apenas a didática se transformaria radicalmente, mas ele fazia questão de recrutar os melhores profissionais da época, entre eles artistas já consagrados como Kandinsky e Paul Klee. “O mais importante é atrair personalidades relevantes; não podemos começar com os medíocres”, anunciava em sua carta-manifesto de 1919, início do movimento. Com o fechamento da instituição decretado pelos nazistas em 1933 – que classificaram sua produção como “arte degenerada” –, professores e ex-alunos emigraram para outros países, espalhando sua filosofia pelo mundo.
Nos Estados Unidos, onde boa parte deles se radicou, surgiu a Nova Bauhaus, em Chicago, e o The Architects Collaborative, escritório coletivo de arquitetura idealizado por Gropius em 1945, quando lecionava em Harvard. “Muitas escolas de design reformularam seu ensino – ou mesmo surgiram – a partir da Bauhaus. Ela teve um efeito multiplicador muito grande”, ressalta Ethel, citando o exemplo, no Brasil, do Instituto de Arte Contemporânea (IAC), no Masp, que durou entre 1951 e 1953.
Nem todas as metas de Gropius se cumpriram, como o conceito das oficinas, concebidas como laboratórios experimentais para impulsionar a fabricação dos itens made in Bauhaus em escala industrial. Em vez de se tornarem “arte para o povo”, como sonhava o fundador, os produtos continuavam exclusivos e artesanais, acessíveis somente aos ricos. Contudo, a historiadora inglesa Fiona McCarthy resumiu bem sua importância e seu legado. “Em um mundo no qual o idealismo no design e na arquitetura anda escasso, é bom lembrar desse ousado e bonito experimento e dar vida à criatividade”